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A galinha da vizinha

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30
Nov18

São dez da matina e já houve um assassinato na minha mente

Mais uma ida hoje ao médico, desta vez ao centro de saúde. O pequenote parece que está a querer melhorar e entrar nos eixos, e estas idas ao centro de saúde/pediatra/hospital dão-me cabo dos nervos porque imagino mil bichinhos com dentres afiados e sorriso maléfico a irem da boca de todas as pessoas doentes ate ao meu filho. E se há coisa que me causa suores frios é imaginá-lo novamente a apanhar outra maleita qualquer porque não temos feito outra vida nestes últimos tempos senão curar maleitas!

 

Pois imagine-se só que há pessoas tão iluminadas mas tão tão iluminadas neste mundo que chegam à sala do centro de saúde a tossir este e meio mundo, que só lhes falta sair uma bola de pelo da boca na próxima tussidela, e quase a afogar-se na tosse pergunta quantas pessoas estão à espera para a consulta de agudos da Dra X, e de repente larga um sorriso daqueles de orelha a orelha e diz “Vou sentar-me aqui ao pé deste bebé”.

 

Depois de sussurrar trinta cagadas e ter esbofeteado mentalmente a senhora, eu, como menina educada que sou, sorri também para a madame e comecei a empurrar “subtilmente” com o pé o ovinho onde estava sentado o pequeno, para afastá-lo o máximo possível daquela bruxa má enviada pelo diabo das gripes e constipações. Não há paciência para tanto amor por bebés alheios!

 

 

 

 

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